segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Comer rezar amar.

Sim, o título do post é o título de um livro, que virou filme. Que assisti ontem e que me fez querer mudar.
Já tinha ouvido falar muito no livro, já tinha pensado em ler, mas achava que era mais um desses livros que todo mundo quer ler porque é cool. E esse lance de fazer o que todo mundo faz nunca fez minha cabeça mesmo, mania de ser do contra.

Claro que gostaria que as coisas fossem mais fáceis e eu pudesse largar meu emprego e passar um ano viajando pelo mundo, em busca do auto-conhecimento e paz interior. Mas o mundo não é tão belo e o que me resta é fazer o que posso por aqui mesmo, enquanto trabalho.
Ainda me pergunto se o livro é auto-ajuda. Ou se é simplesmente a estória de alguém que largou tudo e foi atrás da felicidade.
Bom, independente da linha, o que quero dizer é que me fez repensar nas minhas crenças. Mais ainda, me fez ver que eu nem sei quais são elas e o quanto isso faz falta na vida de qualquer um.
Sai do cinema pensando que preciso acreditar em algo, numa força maior ou melhor, em mim mesma. Falta me conhecer. Falta saber o que realmente é importante e parar de me apegar em coisas pequenas, que só me desgastam.
Se já estava pensando em fazer Yoga, tive ainda mais certeza de que quero mesmo. Tb pretendo incluir a meditação na minha vida. Tá, se você está rindo nesse momento, leia um pouco a respeito e veja como é interessante. Tá, se você tá rindo porque acha que eu nunca vou conseguir fazer isso, tá bom, nem posso te criticar. Mas posso te garantir que, daqui a algum tempo, vou escrever por aqui que estou melhorando cada vez mais.
Já li muita coisa a respeito. Li bastante agora mesmo sobre concentração. Caramba, como isso é difícil, né? A gente faz tudo no automático! Não conseguimos desligar a mente por 5 minutos que seja. Ontem tentei, sem exito, claro. Hoje tb. Vou prestar mais atenção nas coisas que faço, vou me concentrar mais, em cada ação, para poder desligar quando for necessário. Pra ser sincera (por mais tolo que possa parecer), hoje até o banho foi mais gostoso. Só acendi uma luz, liguei ó rádio e tentei só pensar no banho. Em me molhar, em me ensaboar, em sentir cada parte do meu corpo, sem pensar em nada, além do banho. Acho que a séculos eu não fazia isso. Eu ligava o chuveiro, o automático e ficava pensando na vida, no trampo, na facul, no que não deu certo, no que eu quero e blá blá blá. Saia do banho como se não tivesse feito nada. Hoje o fiz como se fosse um ritual. Prestando atenção em cada passo, da hora que liguei o chuveiro, até o momento que passei o hidratante no corpo e coloquei o pijama.
De hoje em diante vou me esforçar pra agir assim: pensar só no que estou fazendo no momento.

Outro exercício que li e que vou seguir é a "morte psicológica". Mais ou menos assim: quando você está pensando em algo ruim você fala algo pra afastar aquilo, você pede que aquilo seja eliminado da sua vida. De novo parece bobo, não? Mas acredito que funcione. E acho que o que vale mesmo é acreditar, certo?

Acho que preciso buscar minha espiritualidade, sabe? Não sei explicar bem o que é isso, nem como vou fazer, mas vou ler tudo que puder e vou tirar minhas dúvidas. Tb tenho o E. que gosta bastante desse tipo de coisa e vou pedir uma ajuda.

O post ficou meio confuso e mal escrito, mas o que vale é a intenção. Caso alguém se interesse, segue o link do site que estou usando pra aprender um pouco:

www.divinaciencia.com

Namaste!

3 comentários:

  1. Às vezes penso que somos todos parte de uma mesma novela....rs

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  2. Oi Ana, assisti o filme e li o livro, ela não largou tudo simplesmente, uma editora pagou a viagem para q ela escrevesse sobre as impressões da viagem.
    E acredite que vc está no caminho certo. Concentração, meditação e afins são excelentes.
    Você conhece o livro faça dar certo?

    Beijo

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  3. Olá, Ana!
    É, eu vi que ela viajou, sabendo que quando voltasse publicaria um livro sobre a viagem. Mais uma razão pra eu não largar tudo, quando voltar estarei desempregada e sem saber por onde começar, se tivesse alguma garantia, já teria ido!rs
    Obrigada pelo comentário ;)
    Não conheço esse livro não, é bom?

    Beijos!

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