quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gotta get away.

Há tempos não ficava tão mal assim. Sabe aqueles dias que você tem que parar no meio do trampo, ir pro banheiro, chorar e depois jogar litros de água no rosto pra ver se consegue tirar o vermelho do nariz, que não deixa você mentir que está bem? Aqueles dias em que você chega em casa e senta no chão do banheiro, embaixo do chuveiro quente e chora, chora, chora e a única coisa que queria era alguém pra te abraçar e dizer que tudo vai ficar bem? Aí você chora e chora, chora e chora e percebe que não tem ninguém pra te dizer aquilo naquele momento? Aí você decide desabafar no blog e chora, chora e chora mais um pouco até se sentir cansada? Pois bem, meu dia está sendo assim.

Segunda-feira.
Passei o dia muito bem, tava feliz com as coisas de sábado (menos com uma), a aula de Genética foi muito boa e a Sociologia....bom, a de Sociologia eu não sei como foi pq não prestei atenção em nada. Aliás, dei uma gargalhada no meio da aula que até a Van ficou com vergonha por mim...Mas, vindo pra casa começou me bater uma sensação esquisita. Não pelo T. mesmo eu achando que ele me abalasse ainda....Vim pensando em como ficariam as coisas com E. Em como eu queria que desse certo , em quanto eu me cobrava e achava que não tinha feito o que podia. E me torturava ainda mais achando que não devia ter feito uma coisa e que, graças a isso, eu tinha esfriado um pouco com ele. Bom, de qualquer forma, a merda já estava feita. Cheguei em casa tarde, entrei no msn e ele estava online. Me chamou pra conversar o que já me tranquilizou. Antes de mais nada, a amizade dele eu não quero perder. Por nada.

Terça, quarta....dias tranquilos.

Quinta-feira.
Meio agoniada durante o dia, mas até que bem. É gostoso ver que, provavelmente, terei dinheiro pra viajar ano que vem. Estou conseguindo acertar mais uma conta que estava em aberto. E, por mais que saiba que tem muita coisa pra acertar ainda, a cada uma que é quitada, dá um alívio. **
A tarde vem o problema. Meu maior cliente (um dos únicos) me manda um e-mail com mais uma piça do tamanho do mundo. Me irritei, respondi de forma grosseira e fiquei mal. Ele me manda outro pedindo desculpas, dizendo que só está me informando sobre o que acontece. Logo pensei: agora perdi o cliente mesmo, por não ter mais saco pra esse lugar. Depois de uns emails trocados e uma visita agendada, o problema foi quase resolvido.
Mas, como desgraça pouca é bobagem, ainda discuto com a chefe no fim do dia.
E, pra encerrar, vindo pra casa, minha mãe me liga, brava pra variar, porque ligaram na casa dela atrás de mim. Bom, isso é assunto pra outro post, se não esse aqui vai ficar do tamanho da barsa.

Não fui pra facul pq não tinha cabeça pra prestar atenção em aula, mesmo precisando de nota nessa matéria. Tô aqui, vendo novela, comendo mousse de chocolate e bis limão e conversando com o E. pelo msn. Entrou, me chamou e estamos conversando bastante. É incrível como falar com ele me faz bem. Já dei risada, já dei conselho e ouvi que eu faço o mesmo tipo de coisa, já esqueci um pouco dos probelmas, já estou mais calma. Como diz aquela comu: falar com vc me traz vida.

E é isso. Ahhh, o ** no fim de uma das frases, é pra dizer que falarei mais sobre o assunto em um post futuro. Assunto chato, mas que, tenho quase certeza, muita gente já passou por isso.

Beijos em todos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eu queria muito, mas muito mesmo postar sobre o fim de semana, mas não dá. Muitos detalhes, e, caso alguém leia isso aqui, vai cair matando em cima de mim.
Só posso dizer que não me arrependo de nada. Nada e ponto. Só queria que uma coisa tivesse sido diferente ou, já que não foi, que não mudassem as coisas daqui pra frente. A primeira parte da noite foi bacana, mas uma coisa não rolou (pelo menos não por completo), infelizmente. Eu até tentei pq só Deus sabe o quanto eu queria que isso desse certo. Por n razões. De qualquer forma, ainda torço pra que tenha sido só um pequeno inconveniente e que não abale as estruturas. Só o tempo dirá.
A segunda parte da noite, bom, a segunda eu não preciso dizer nada. É química. Nada mais do que química. E ponto.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Comer rezar amar.

Sim, o título do post é o título de um livro, que virou filme. Que assisti ontem e que me fez querer mudar.
Já tinha ouvido falar muito no livro, já tinha pensado em ler, mas achava que era mais um desses livros que todo mundo quer ler porque é cool. E esse lance de fazer o que todo mundo faz nunca fez minha cabeça mesmo, mania de ser do contra.

Claro que gostaria que as coisas fossem mais fáceis e eu pudesse largar meu emprego e passar um ano viajando pelo mundo, em busca do auto-conhecimento e paz interior. Mas o mundo não é tão belo e o que me resta é fazer o que posso por aqui mesmo, enquanto trabalho.
Ainda me pergunto se o livro é auto-ajuda. Ou se é simplesmente a estória de alguém que largou tudo e foi atrás da felicidade.
Bom, independente da linha, o que quero dizer é que me fez repensar nas minhas crenças. Mais ainda, me fez ver que eu nem sei quais são elas e o quanto isso faz falta na vida de qualquer um.
Sai do cinema pensando que preciso acreditar em algo, numa força maior ou melhor, em mim mesma. Falta me conhecer. Falta saber o que realmente é importante e parar de me apegar em coisas pequenas, que só me desgastam.
Se já estava pensando em fazer Yoga, tive ainda mais certeza de que quero mesmo. Tb pretendo incluir a meditação na minha vida. Tá, se você está rindo nesse momento, leia um pouco a respeito e veja como é interessante. Tá, se você tá rindo porque acha que eu nunca vou conseguir fazer isso, tá bom, nem posso te criticar. Mas posso te garantir que, daqui a algum tempo, vou escrever por aqui que estou melhorando cada vez mais.
Já li muita coisa a respeito. Li bastante agora mesmo sobre concentração. Caramba, como isso é difícil, né? A gente faz tudo no automático! Não conseguimos desligar a mente por 5 minutos que seja. Ontem tentei, sem exito, claro. Hoje tb. Vou prestar mais atenção nas coisas que faço, vou me concentrar mais, em cada ação, para poder desligar quando for necessário. Pra ser sincera (por mais tolo que possa parecer), hoje até o banho foi mais gostoso. Só acendi uma luz, liguei ó rádio e tentei só pensar no banho. Em me molhar, em me ensaboar, em sentir cada parte do meu corpo, sem pensar em nada, além do banho. Acho que a séculos eu não fazia isso. Eu ligava o chuveiro, o automático e ficava pensando na vida, no trampo, na facul, no que não deu certo, no que eu quero e blá blá blá. Saia do banho como se não tivesse feito nada. Hoje o fiz como se fosse um ritual. Prestando atenção em cada passo, da hora que liguei o chuveiro, até o momento que passei o hidratante no corpo e coloquei o pijama.
De hoje em diante vou me esforçar pra agir assim: pensar só no que estou fazendo no momento.

Outro exercício que li e que vou seguir é a "morte psicológica". Mais ou menos assim: quando você está pensando em algo ruim você fala algo pra afastar aquilo, você pede que aquilo seja eliminado da sua vida. De novo parece bobo, não? Mas acredito que funcione. E acho que o que vale mesmo é acreditar, certo?

Acho que preciso buscar minha espiritualidade, sabe? Não sei explicar bem o que é isso, nem como vou fazer, mas vou ler tudo que puder e vou tirar minhas dúvidas. Tb tenho o E. que gosta bastante desse tipo de coisa e vou pedir uma ajuda.

O post ficou meio confuso e mal escrito, mas o que vale é a intenção. Caso alguém se interesse, segue o link do site que estou usando pra aprender um pouco:

www.divinaciencia.com

Namaste!