sábado, 14 de janeiro de 2012

A retrospectiva (atrasada)

2011 foi um ano fantástico. Teve muita coisa ruim, muita, mas são as boas que eu trago comigo em 2012.
O ano começou com a expectativa para os show do U2 e o fortalecimento da amizade com o meu povo. Aí teve o St Patrick´s que sempre me traz um pouco de alegria....daquelas que não devemos ter, mas que insistimos em procurar mesmo durando poucos minutos ou horas.
E aí veio abril, com os shows, que foram maravilhosos. Dia 13 fiquei meio triste pq não iria no último, mas meu telefone tocou pela manhã, com a melhor notícia do ano: o nascimento do sobrinho mais lindo que alguém poderia ter. A partir daí começou o planejamento das melhores férias: Dublin, Paris, Londres, com a melhor amiga, para conhecer o ruivo. E foi incrível, melhor do que eu esperava e passou em um piscar de olhos.
Tudo maravilhoso, claro e o primeiro semestre foi encerrado com chave de ouro. Aí veio setembro, outubro...e mil problemas juntos. Quis largar tudo e, por pouco, muito pouco, não larguei. Se fiz o melhor? Ainda não sei. Mas abri algumas portas que, espero que, estejam abertas quando eu precisar. E, devido a esses problemas, veio o maior de todos os sustos: uma taquicardia que me fez parar no hospital. Por duas vezes. Segundo meu cardio: estresse. E, talvez, precise de uns dias afastada de tudo aquilo que me incomoda para que meu coração volte ao "normal". Apesar dos pesares, as coisas boas superam as ruins em 2011. E é isso que levo desse ano tão intenso. O que quero pra 2012? Paz e saúde. O resto eu corro atrás. Prometi algumas coisas, claro. Me cuidar mais, corpo, mente e alma. Viajar mais, aproveitar mais a vida e, acima de tudo, fazer o que for bom pra mim. Não quero mais passar outro susto. Então, vou correr atrás do que for melhor. Como diz a frase: "vá a luta primeiro. e deixe o medo pra depois." FELIZ 2012!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O susto.

O começo de dezembro de 2011 foi tenso pra mim. Por uns dias senti meu coração disparado, mas não aquela sensação que todo mundo tem que passa, sabe? Senti que tinha algo errado. Aí teve o niver da Jacque e, na casa dela, ela mediu meus batimentos cardíacos: 137 por minuto. Se você aí não sabe qual quantidade de batimentos é normal, te informo: pra uma pessoa da minha idade, com meu peso: 80 por minuto. Ou seja, o meu tava um pouco alto.
No outro dia era o meu niver. Cheguei no trampo e, uma hora depois, estava no hospital. Não tava assustada até chegar lá, fazer a ficha e os funcionários me passarem na frente de todos que estavam lá. Porque problema no coração pode ser sério. Fiz um eletro e me deixaram lá plantada....Enquanto isso, cada enfermeiro que via minha ficha me dava os parabéns. Aí comecei ficar mais apavorada ainda. Teria que tomar uma medicação na veia para tentar controlar os batimentos e, caso não resolvesse, teria que tomar uma mais forte, que poderia ter algum efeito colateral. Quis chorar. Queria alguém ali do meu lado, que me desse a mão e me dissesse que ia ficar tudo bem. Não tinha ninguém.
Liguei pra minha mãe pra avisar que não ia almoçar e tive que falar onde eu estava. Pouco tempo depois ela estava ali comigo. Tão apavorada quanto eu. Vi as lágrimas nos olhos dela. E isso me assustou.
Graças a Deus, a primeira medicação fez efeito. E sai do hospital com 98 bpm, um remédio pra tomar todo dia e um aviso de que deveria procurar um cardio.
Foi o que fiz. Ele pediu uns exames e acha que pode ser estresse por causa do trabalho. Espero mesmo que seja =/
Depois de uns 20 dias bem, desde ontem sinto a taquicardia de novo. Quando cheguei em casa hj, tava a 132.
E eu continuo apavorada, torcendo pra que isso passe logo.....